27 agosto, 2015
Uma Olhadinha na Crise
Querido diário:
Dá uma olhadinha aqui:
ALIÁS
Diante da gravidade da crise, não dá para entender a lerdeza do governo em colocar à venda prédios públicos e terrenos que o Estado não utiliza. Por que não vender o que já está com os documentos em dia?
É a Rosane de Oliveira, na página 10 de Zero Hora de hoje. Espero que meu leitor tenha pensado, ao ler o título da postagem, algo como: "da Hungria, da Grécia, da Síria, da.., incluindo, claro, a de Collor de Mello, a do Grêmio e, naturalmente, a do "Estado", com aquela inicial maiúscula, em respeito ao dr. Antonio Augusto Borges de Medeiros, claro.
E eu costumo dizer que, em um país -e estado- com tão escandalosa distribuição de renda, mais um acinte contra o igualitarismo é vender os próprios públicos. Quem vai comprar? Precisamente aqueles funcionários públicos que passaram a ganhar D$ 1.000 ou algo assim por mês? Ou os juízes que mantiveram seus D$ 30 mil?
Tenho pensado e sugerido que estas "privatizações" deveriam ser feitas por meio de uma ação pública redistributiva: montar um fundo de ações de tudo o que é propriedade governamental e distribuir uma ação a cada brasileiro nascido ou a nascer, sem possibilidade de venda (mas pode recusar-se a receber, claro) e que garantiria subsídios com o uso do bem. Por exemplo, os terrenos poderiam ser alugados para hortas urbanas. Os prédios, para abrigar meninos de rua.
E que dizer de segmentos deficitários, como a CEE ou a CESA (é esta?)? Se não for comprovada má gestão, gestão fraudulenta (por exemplo, diretores organizam o prejuízo precisamente para ser privatizada), essas coisas? Aí fecha mesmo. E se for uma casa, derruba e faz mais praça pública ou horta urbana!
DdAB
Imagem daqui.
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