Faço hoje uma série de digressões que poderiam levar-nos ao paraíso.
Inicio com um texto que parece ter sido inspirado em uma postagem de Cláudio Shikida que, tendo acabado de ir-lhe ao blog, não consegui identificar (e talvez de sua/lá/dele autoria):
A economia neoclássica encaminha soluções ótimas ao processo decisório em um ambiente de direitos de propriedade bem definidos. O mercado político oferece a moldura analítica para que se compreendam as forças que determinam as mudanças na estrutura dos direitos de propriedade. No ambiente anárquico, seguindo Edgeworth, Shikida diz (onde, meu deus?) que os grupos de interesse usam a violência (guerra, para Edgeworth) e não a lei (contrato, para o founding father inglês), a fim de realocar os recursos.
Concluo que daí é que podemos concluir ser importante entendermos os fundamentos da ordem anárquica, os mecanismos que transformam a anarquia em ordem. Claro que estudos adicionais levar-me-iam de volta ao artigo de Martin Bronfenbrenner (no livro editado por Laura Randall) e a toda a economia do conflito.
BRONFENBRENNER,
Martin (1955) The appeal of confiscation in economic development. Economic Development
and Cultural Change. Traduzido em:
AGARWALA, A. N. & SINGH, P. orgs. (1969) A economia do subdesenvolvimento.
Rio de Janeiro: Forense.
DdAB
Imagem: aqui.
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