11 agosto, 2012

Que restou do socialismo (do ônibus)?

Querido diário:
Esta postagem está marcada como "Escritos" e, claro, poderia inserir-se num marcador "Filosofia política", se é que os sindicatos cabíveis (a serem extintos durante a trajetória) não querem retirar-me o direito de filosofar em nível introdutório. O fato é que parece que Napoleão, ou me engano, que era um cavalo que trabalha e prometia, quando algo dava errado: "Trabalharei mais ainda". Ou Napoleão eram os porquinhos que viraram ferrabrazes? Há que reler, não há que esquecer, não há que cair novamente naquela esparrela soviética nem na local, ou seja, a petista.

Segue-se logicamente que a frase que ontem ouvi no ônibus é:

Quanto maior a utopia, maior a exigência.

Nâo sei se o autor da frase pensava que a estava citando com originalidade, o fato é que, ainda em meus tempos de PUCRS, li-a -ou algo parecido- num cartaz. Ou terei invertido tudo, e nem era ônibus e nem era autor e nem era eu. Tudo tão estranho. Ao mesmo tempo, tão cristalino: é preciso sonhar e realizar escrupulosamente o que foi sonhado (epa, agora é plágio de Lênin).

DdAB 
Imagem pública. Ok, ok, ela não é do filme 1984. De qual seria? Seria distopia? Seriam distopias?

P.S.: por falar em socialismo de ônibus (não seria de metrô em Moscow?), é preciso registar um livro que servirá para esclarecer a humanidade sobre seus objetivos. Ontem, minha co-autora, a profa. Brena Fernandez, e eu -myself- recebemos cópias/papel (em pagamento a nossos direitos autorais) do livro 
BÊRNI, D. d. A. & FERNANDEZ, B. P. M. org. (2012) Métodos e técnicas de pesquisa; modelando as ciências empresariais. São Paulo: Saraiva. Os autores somos: Antônio Marcelo Fontoura, Brena Paula Magno Fernandez, Carmen Gelinski, Cecília Schmitt, Claídes Abegg, Duilio de AvilaBêrni, Eduardo Pontual Ribeiro, Eva Yamila da Silva Catela; Helton Ricardo Ouriques, João Rogério Sanson, José Antonio Fialho Alonso, Luiz Carlos de Carvalho Jr., Magda Chagas, Pedro Alberto Barbetta,  Roberto Meurer, Soraya M. Vargas Cortes.

Ele está disponível aqui.

2 comentários:

Bípede_Pensante disse...

Esses passageiros de ônibus de POA são muito sofisticados. Faz é tempo que eu ouvi uma variante, bem mais comezinha, no metropolitano de Paris: "Quanto mais alto o coqueiro, maior o tombo do coco." Hehehe.

Um ótimo findi pra vc, querido Profe.

Brena.

... DdAB - Duilio de Avila Berni, ... disse...

E esse povo catarina é muito musical. Evocas-me Billy Blanco:
A vaidade é assim: bota o povo no alto e derruba a escada
E fica por perto esperando sentada,
Mais cedo ou mais tarde, ele acaba no chão:
Mais alto o coqueiro, etc.
DdAB