Tudo começou com uma conversa fraternal que entretive com um amigo. Falávamos na invasão da Ucrânia pela União Soviética, digo, Putin, digo, Rússia. Divergimos. E não sei bem como ele defende a invasão. Talvez por desconhecer aquela argumentação que vim trazendo aqui a este blog. Por contraste, muita gente sustenta que era óbvio que os Estados Unidos estavam prevendo invadir a Rússia. A ideia é tão disparatada que até hoje os Estados Unidos não invadiram, especialmente agora que os russos estão bastante enfraquecidos precisamente por causa da invasão: a inteligência russa foi incapaz de desenhar um jogo com um ramo em que a Ucrânia reagiria, montando um poderoso subjogo. Aliás, a Ucrânia, com a ajuda europeia e americana não ataca frontalmente os territórios soviéticos, digo, russo-bielorusso, imagino, por causa da objeção... americana.
Faço agora uma listagem das postagens publicadas neste mesmíssimo blog colocando minha posição margeada pela de outros críticos da invasão soviética, digo, russa:
24 fevereiro, 2022: Za Mir: os bons tempos
03 março, 2022: O Jogo Falcão e Pombo: OTAN e Rússia
10 março, 2022: Popper e a Ucrânia
12 março, 2022: Rússia, Novo Gendarme do Mundo: contra o imperialismo do chiclé
17 de julho de 2022: A Ucrânia e a Esquerda Belicista (aqui a intervenção de Diane Porto)
12 maio, 2022: Ucrânia Vista de Dentro
22 setembro, 2022: Ucrânia Invadida
05 de outubro de 2022: Esquerda, esquerdas: dificuldades estruturais.
14 de fevereiro de 2023:Covardia na Ex-URSS (só lá?)
Minha grande fonte sobre esses aspectos da vida chinesa viram basicamente das leituras dos livros de Rosana Pinheiro-Machado (aqui). E sempre sonho que a China venha a se transformar numa Coreia do Sul, onde o progresso econômico trouxe de volta a democracia.
A. Pequeno na China
B. Nascido na China
C. Produto da China
(não lembro agora, mas parece que vemos em seguida o que segue
1-1-1
Conceito: Negócio da China
Resposta: pé-chin-chá.
Bonitinho, né? Pechinchas na China, na verdade, hoje em dia, têm muito a ver com a produção massiva daquela população de 1,2 bilhões de habitantes. Mas a razão que levou Osny a reproduz a charada em seu livro (cujo título já não lembro e a internet não me ajudou) foram os maus tratos que o mundo, especialmente a Inglaterra e o Japão infligiram à China.
Hoje mesmo temos as "pechinchas chinesas", das tesouras, sapatos a automóveis. E também há tesouras, automóveis, computadores e tudo o mais da mais alta tecnologia. E a questão que acho que pode ser colocada é: "Será que valeu a pena essa trajetória chinesa de uma feroz ditadura para tornar a China a maior economia do mundo (PPC)?"
DdAB
P.S. Tomei a imagem que nos ilustra da Wikipedia, querendo dizer que hoje uma delicada câmera feita na China é pequena como não poderíamos imaginar no tempo da montagem da charada que reproduzi.
P.S.S. A Wikipedia em inglês mostra os valores do PIB dos Estados Unidos e da China corrigidos pela paridade do poder de compra. Com esta metodologia, amplamente aceita pelos especialistas na contabilidade social, a China é a maior economia do mundo, com um PIB de 33.02 trilhões de dólares americanos. De sua parte, os Estados Unidos apresentam a cifra de US$ 26,86 trilhões.