(Globo: evolução das candidaturas coletivas)
Não lembro se já falei que não vou votar para prefeito. E não é por falta de candidatos, pois em Porto Alegre há milhares deles. Quem me conhece há 73 anos sabe que já estou no clube da elite do voto facultativo. E quem me conhece há menos tempo também pode saber disso. Sou favorável ao voto facultativo para todos. No Brasil, a lei do ventre livre e a lei dos sexagenários, na escalada pela libertação dos escravos, transformou-se em lei que dá direito de voto (facultativo) aos jovens de 16 a 18 anos, quando o voto se torna obrigatório. E Geisel, o general Geisel, tornou o voto facultativo para os maiores de 70 anos. Estou nessa, estou contra Geisel...
Sobre o 2020: eu, que estou me impedindo de votar para não aumentar a exposição ao covid-19, senti agora desabotinada vontade devotar (mas não vou), pois vi uma reportagem sobre as candidaturas coletivas. Acho que esta pode ser uma saída para esta democracia representativa que está com os dias contados: ver aqui.
Claro que só poderiam ser iniciativas da esquerda! Eu escolheria uma delas, mas mantendo a mesmíssima desconfiança dessa turma que não é capaz de formar uma frente única.
DdAB
A imagem diz tudo: nunca ouvira falar nas candidaturas coletivas até 2016. E muito feliz fiquei ao saber que agora há quatro delas em Porto Alegre.
2 comentários:
Pois Seu Duílio, acredito que, com pandemia e tudo, o senhor deve providenciar aquelas máscaras de acetato, acompanhadas de máscara de pano e votar na Manuela!
Abração
Querida amiga: muito grato pela presença e pelo conselho. Prometo que vou pensar com enorme simpatia em tua conclamação!
DdAB
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