Querido blog:
Prá rir, rir, rir (da justiça, de nós mesmos, já que o Aécio e sua turma estão fazendo-o):
Ontem escrevi no Facebook e recoloquei aqui a seguinte consideração: "é bem escandaloso seis doutos pensarem diametralmente de modo oposto a cinco doutos; Thomas Kuhn diria que, neste caso, não são doutos". Estava referindo eu o "cinturão protetor" de que nos fala Kuhn sobre as teorias. Se elas dão problemas, ao invés de descartá-las, devemos ter um conjunto de regras que nos permitam mantê-las, considerando casos particulares.
Mas agora temos Karl Popper himself a inspirar-nos a fazer novas reflexões e considerações: jamais saberemos se a condenação de Lula, a negação de seu habeas corpus, se deve à sabedoria jurídica daqueles seis juízes milionários (e distração dos outros cinco) ou apenas a um milagre desencadeado pela famosa reza do promotor Dalanhol.
DdAB
Foto: casinha no Clube Cantegril de Viamão. Intenção: cantar a canção "Vamos Fugir". E lembrar os versos parece-me que de Wendy amiga do Peter Pan:
Uma casinha quero ter
Que menor não haja no mundo
Terreno bem limpo na frente
Jardim de mil flores no fundo.
P.S. Para referências futuras, vai aqui o nome da turma toda:
Karl Popper (*1902; +1994), Thomas Kuhn (*1922; +1996, Imre Lakatos (*1922; +1974) e Larry Laudan (*1941).
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