08 setembro, 2014

Jogos, Risco e Otimismo


Querido diário:

Parece-me ter lido naquele romance "Maíra", de Darcy Ribeiro, que a gente faz apostas, como a da mega-sena, seguindo a linha da compra de um tíquete que dá acesso ao mundo dos sonhos. Desde que minha memória deixou de lado a ambição de rastrear a origem de todas as sentenças que proferi ou proferirei, permito-me refletir mais sobre estes conteúdos. Sempre que vejo (e às vezes participo) a fila de apostas extravasando as portas da casa lotérica, penso "risco e aposta, risco e otimismo". E hoje de manhã, ao fazê-lo, pensei na dissonância entre as conversas de que participei naquele ambiente e o pessimismo instilado pela imprensa a que tenho acesso. Parece que tem um Brasil que vai mal e outro que não está nem aí, ou seja, parece que vai bem.


Em qual Brasil confiar? Com que Brasil sonhar? E o Lênin? Devia ter desembarcado na Estação Finlândia? Ou nem iniciado a aventura? Outro aventureiro tê-lo-ia substituído? E a composição com aquela foto lá de cima? Sabe meu leitor que a da direita tem um Trotsky eliminado da foto da esquerda pelos esbirros de Stálin?

DdAB
Fontes:
.a. Lênin e/ou Trotsky aqui.
.b. Frase de Lênin aqui.
P.S.

Nenhum comentário: