Querido diário:
Duilio. Pronuncia-se "Duílio", exceto para o prof. J. A. F. Alonso, que diz "Duí-lho", um dissílabo. Na pronúncia convencional, penso que, quebrado o ditongo de cá e o de lá, já se vão umas dez ou 20 sílabas. E até houve um tartamudo que ficou mais de um minuto e meio pronunciando meu nome, confundido pela falta do acento no que emana da certidão de nascimento.
Seja como for, talvez o inusitado do nome ou o carisma que emana de seu detentor, o carinho que o mundo exterior vê emanado de minhas tentativas de comunicação, recebi muitas alcunhas: Dudu, Duds, Dui, fora Nego, Neguinho, Maganão, Gaúcho, Galego, e por aí vai. Mas nem todos os apelidos eram benévolos ou de boa paz. Por exemplo, na escola (em dois estados da federação), fui chamado de "Duílio, filho de um putrilho", pois o povo não pronunciava "potrilho", comme il faut. Ou seja, um apelido, por assim dizer, rimado, ainda por cima, o que evoca o chamado que me fazia mamãe para a hora do lanche: Duilio, meu filho.
Nesta linha de variações em torno do nome, naturalmente, falou-se em DuMílho, seguindo-se logicamente o DuTrigo, cereais que, logicamente, têm o coletivo corn, em inglês.
DdAB
Imagem: aqui. Parece que li livro que tem-me gravado na memória este nome. Vi na internet que se trata de uma obra de autoria de L. Romanowski. Se eu o comprasse, na Estante Virtual, ou coisa igual, iria checar se li mesmo ou não, pois -mesmo com o apolacado do nome- parecia-me ser um autor brasileiro, porto-alegrense. Como induzo isto? Recordo que havia uma ou outra cena passada na Rua José do Patrocínio, um tempo que poderia ser os anos 1930 ou 1940.
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