ontem postei rapidamente sobre a teoria das quatro patinhas à propos de uma crônica de dias atrás de Martha Medeiros em Zero Hora. ando tão atarefado -reclamei- que nem pude postar no outro dia algo aparentado. trata-se do artigo de Flávio José Kanter, na p.22 (23/nov/2010), intitulado "Quem é Responsável por sua Saúde?". sem maiores delongas, vou a seu finale:
Concluindo, cito o sábio Hilel: 'Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?"
gostei muito desta formulação. em primeiro lugar, acho que devemos manter as quatro patinhas no chão, ou seja, nosso descolamento da realidade deve ser eivado de precauções, que o ambiente nefelibata é bastante escorregadio. há rasteiras (passapés) por todo lado. ao mesmo tempo, não há razão para não 'arrancarmos alegria ao futuro', especialmente o futuro que podemos associar com nossos pósteros. não há razão para egoísmo predador, pois o significado da história é precisamente a preparação de heranças para as gerações que se sucedem no rumo das estrelas.
boa parte da modelagem econômica diz que o indivíduo é egoísta e o cidadão é altruísta.
DdAB
imagem: veio daqui. além deste yin e yang, achei referência a Jekill e Hyde e outras complementações. egoísmo e altruismo são modelos interessantes de descrição das polarizações humanas. e, obviamente, como todos os demais modelos, são peças de ficção. como disse Negroponte: "não sei o que você entende por realidade".
2 comentários:
Acho muito real tudo aquilo que eu imagino!
(Sílvio)
certo. o Herr Doktor Marx disse, citando, talvez outros filósofos materialistas, que "o cérebro secreta pensamentos como o fígado secreta bílis.
DdAB
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