querido diário:
a dona de casa passa a manhã tocando oboé porque a empregada passa a manhã na cozinha. esta encantadora sentença ocorreu-me no outro dia, na verdade, há milhares de anos, quando eu morava em Floripa, no Morro da Carvoeira, quando saía de casa em meu potente automóvel Kadett, quando deparei-me com outros motoristas (male & female) também saindo de casa para trabalhar. não que eu seja dona de casa, mas observei dezenas de pessoas (mulheres) de aparência humilde descendo o Morro da Cruz (?), rumo aos empregos na Carvoeira. achei cruel, achei o fim da picada, não sabia que a saída estaria na instituição da renda básica universal.
não sabia muito mais do que sei hoje sobre oboé. sabia, talvez, sobre dualidades, minha crítica a Chico de Oliveira, talvez injusta, da crítica que ele fez ao pensamento dualista. injusta? talvez, repito, pois pode ser que ele apenas estivesse criticando visões recatadas, como a de Jacques Lambert, Roger Bastide, sei lá. no site (aqui), há mais sobre oboé. em meu site, há mais sobre mim (clique ao lado...).
DdAB
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