querido blog:
acabo de aprender com Vinicius Valent que uma boa questão que, a sua maneira, envolve todas as demais questões, leva-nos a escolher entre
.a. se quero ficar preso a uma coisa que não conheço ou
.b. se quero ficar livre de uma coisa que conheço.
claro que pensei em Raul Seixas e na metamorfose ambulante, o que também me leva a apreciar o blog de Ricardo Martini. claro que eu prefiro abster-me de ter opinião formada sobre tudo. mesmo minha crença na ladroagem generalilzada dos políticos adoraria deixar-me. e eu a ela, especialmente se todos se persignassem e começassem a fazer trabalhos sociais. que parassem de meter a mão no dinheiro, nas vidas, na liberdade do povo.
mesmo sem falar em economia política, achei que as opções acima lembram a epígrafe do livro de econometria de Henri Theil sobre a crença em modelos: models are to be used, not to be believed.
DdAB
fonte da imagem (vê-se no rodapé: Ivan de Almeida): http://img18.imageshack.us/i/igp0822.jpg/
2 comentários:
Todo aprendizado e toda mudança profunda de opinião, enquanto estão ocorrendo, causam uma enorme crise interna. Nossos mecanismos de defesa nos tornam conservadores, em princípio. Abandonar velhos e familiares modelos em busca de outros mais eficazes, que nem sabemos se existem, talvez seja um de nossos maiores desafios intelectuais.
(Sílvio)
esta reflexão lembra-me a frase -que aprendi de ouvido- de Francis Bacon: "conhecimento é poder". desdobrando, acho que é poder sobre a natureza, sobre outros seres vivos, inclusive humanos e principalmente sobre o sujeito cognoscente.
DdAB
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