querido blog:
um dia, o pai de um menino de rua a quem andei dando aulas de álgebra de matrizes disse numa de suas prédicas que "domingo" era o dia de ficar em casa, no domus. dias depois, ele mesmo achou que algo não batia com a dedução latino-lógica e foi-se ao melhor amigo do homem, nomeadamente, o dicionário, e veio-se com esta: domingo é o dia do senhor, logo devemos ficar contemplativos (em casa), do mesmo jeito...
pois, mutatis mutandis, eu disse que ouvi um guri dizer "lesále" para a estação Les Halles. pois mais vezes ouvi no passado e nesta estada dada a dádiva de rever viva Paris e vivá-la (com vivas à neve): "Chatelê; Leale". ou seja, apenas um guri entre todos os humanos conteporâneos fala "lesále", o resto fala mesmo é "leale", um guri, claro, mais myself.
mais mutatis mutandis ainda, lembrei do irmão do menino de rua que, nas aulas de francês a que comparecia na condição de meu colega, preceptor e aluno, traduziu "le bonheur de l'enfant" por "o boné do elefante", como observamos no título desta postagem. pior que isto, penso, havia apenas registrado o "gato charmoso" (el tipo de interés).
DdAB
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