A diferença entre minhas recomendações e a de nossos antagonistas é que eu acredito que a solução é melhorar as condições educacionais, sanitárias, de prevenção, repressão e punição de crimes, etc., etc., ou seja, reduzir a distância entre a realidade do pobre e a do rico. "Ellos" querem pau no pobre, pancada no desvalido e cadeia para o vulnerável.
Claro que estou falando em "estratégias populacionais", ou seja, que não podem ser implantadas instantaneamente, como é o caso da educação, da saúde, da segurança pública. Outra que não posso deixar de reconhecer como importante para pobres e ricos é que, desde a primeira infância, os meninos aprendam que não podem bater nem elevar a voz ao tratarem com as meninas.
Falei em repressão, prevenção e punição? Falei, claro. E isto vale para todas as áreas, das fraudes nos bancos aos direitos das mulheres, da redução da irresponsabilidade no trânsito a um permanente viés do gasto público regressivo (que beneficia mais os pobres, ou seja, reduz a distância entre eles e os ricos: já sabemos, educação, saúde, segurança, moradia, transporte coletivo).
Em particular, a repressão é a melhor "estratégia de alto risco", que promete resultados mais imediatos. Ouço falar em chips, telefones, câmeras, iluminação pública, sprays e luta israelense. E falta policiamento, mais policiamento, muito mais policiamento. De preferência como o do soldadinho de guarda da rainha da Inglaterra, que nem armas são autorizados a portar.
Notate bene:
:: na sociedade igualitária, mais policiamento significa mais segurança e não menos, mais respeito aos direitos humanos generalizados (mulheres e homens), e não menos, etc.
:: nos tempos da ditadura militar no Brasil, polícia e repressão eram sinônimos. Nossa luta deve ser para sanear todo o sistema judiciário, não apenas a corrupção barata da polícia, mas o tráfico de influência, a leniência e a morosidade do trato com o crime.
DdAB
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