Querido diário:
Isto veio do Facebook:
Além de Eduardo Cunha
Não pense/m que acho tudo resolvido. Já aventei a possibilidade de que ele ainda vai ganhar uma indenização do governo por "lucros cessantes". Não duvido de nada com um poder judiciário que leva milhares de anos para julgar milhões de processos. Ainda assim, acho que há saída. Leia aqui:
"a matemática que atrofia o crescimento econômico (40% da baixa produtividade da nossa economia é explicada pela baixa nota do Brasil no teste PISA com jovens de 15 anos) é a que pode criar um novo futuro para todos com futuras gerações mais produtivas"
Quem escreveu isto foi Flávio Comim (aqui), por ocasião do dia da matemática, hoje. E por que falo isto? É que volta e meia fico brincando com aquela retórica de que engenheiro não é feito por trator, mas é ele que faz o trator. E daí? Daí que a macacada que acha que o Brasil precisa abraçar-se ao novo-desenvolvimentismo, que o Brasil deve 'reindustrializar-se' não se dá conta de que, se o governo deve usar seus recursos com eficiência, é hora de meter a mão na educação!
DdAB
E olha aqui o final dele:
Não há futuro para o nosso país sem investimentos expressivos em educação de qualidade. A matemática está no centro da busca por essa melhoria de qualidade. Devemos celebrar o dia da matemática como quem celebra o dia de nossa independência, pois esta nela efetivamente a nossa independência: a independência da pobreza, de desigualdade, dos baixos salários, da indiferença política, do ethos subdesenvolvimentista, das pedagogias educacionais abstratas que não preparam os professores para as salas-de-aula e de políticas públicas que não empoderam efetivamente as pessoas. Parafraseando Manuel Pina, que dia não será aquele em que transformarmos nosso 0 (zero) em matemática no ‘Oh!!’ mais bonito, do sonho mais fraterno de uma sociedade mais justa?!?
E que posso dizer? Não sei se ele, Flávio, ataca a macacada que ainda sonha com 1776 (no dia da máquina a vapor)...
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