09 julho, 2015
Grécia: Receita para o Brasil
Querido diário:
Aclamado como um dos maiores países do mundo, a presidenta fazendo-se ver na reunião soviética, digo, russa, dos BRICS, o Brasil é mesmo, sob o ponto de vista macroeconômico, uma pequena economia. Como? Não tem autonomia financeira internacional, hoje depende de relações comerciais com a China, um caso sério.
E a Grécia? Também pequena economia. E que deveríamos fazer no Brasil depois de observar a truculência dos "credores" sobre a cultura grega da presente geração? Socializar os bancos e encaminhar o crédito ao Sebrae para a formação de empresários, instituir a renda básica universal, instituir -já no Sebrae renovado- o serviço municipal, em que todos os interessados ganharão R$ 500 por mês para estudar como fazer planos de negócios, português e matemática. Teremos "trabalhadores independentes livremente associados" e também o socialismo engendrado pelo mercado de ações (falei e falarei mais sobre isto; aliás, vivo citando os trabalhadores independentes livremente associados; no outro dia, falei que 1 000 empresas podem fazer o papel de uma, se tiverem mais uma meia dúzia para coordenar as tarefas).
Faço-me utópico? E qual seria o oposto do utópico, o distópico? Basta olhar minha postagem de ontem e basta olhar o que ocorre no cotidiano grego dos presentes dias e nas ruas e lares brasileiros. No Brasil, a classe baixa ou pratica violência contra todas as classes nas ruas ou é vítima da violência em suas próprias casas. (Vi uma estatística estarrecedora, no outro dia: uma distribuição normal padrão descreve com extraordinário grau de acuidade os assassinatos de mulheres por homens: tudo na faixa etária, digamos, entre os 15 e os 40 anos. Mais uma prova estatística das virtudes do igualitarismo).
DdAB
Para garantir também coloquei esta imagem colhida com meu "Point" no site do combativo ministro que saiu andando (de moto...)... E é fácil de observar que, no motor de busca lá em cima, há um "Viva o Planeta 23!", não é?
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