Querido diário:
Quem me lê diuturnamente terá visto há meses e meses que costumo dizer que não é absoluta mentira que Dilma Rouseff foi minha estagiária na FEE. Pelo menos, ela fez uma ou duas tabelas para mim, nos mutirões de trabalhos urgentes. Isto terá sido em 1974. E de lá e depois de lá ficou-me a crença de que ela é uma das mulheres mais inteligentes que o Brasil já viu.
Mas seu governo tem feito tanto atropelo, com um congresso de fazer chorar e outro poder judiciário pedindo fechamento, que nem sei mais o que dizer. Neste caso, passo a palavra a ela:
Eu acho que há que caracterizar
razões para o impeachment
e não o terceiro turno das eleições.
Tou com ela: no atual estágio da quadratura, impeachment dá bode.
DdAB
Imagem aqui.
P.S. Um amigo que encontrei casualmente no Baixo Chiado, ou melhor, na Cidade Baixa, lera a postagem e falou em tempos verbais. Disse que melhor eu teria feito se tivesse escrito que eu esquecera ser Dilma inteligente. Argumentou que se eu esqueci, pretérito perfeito, ação terminada, eu não poderia estar falando nisto. Não adiantou eu disser que o vi almoçando, pois ele disse que almoça todo dia, mas o almoço de ontem acabou ontem mesmo. Então: esquecera que ela é inteligente. E esquecera, pois tenho visto tanta falta de estratégia, a menos que eu mesmo é que seja caprino e tudo respeite um vigoroso plano que ainda dará certo durante meu horizonte de vida.
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