Para mim a maior performance de um ator em todos os tempos foi o Sean Penn, com o papel de Milk, o ativista pelos direitos humanos (especificamente homossexuais, não é isto?). E agora ele volta com "Aqui é meu lugar", descrito no Segundo Caderno de Zero Hora de hoje. Já que leio o jornal, volta e meia sigo-lhe as dicas. Já que leio o jornal, repito, volta e meia epiteto-a de Zero Herra. Não é o caso?
Ela começa falando em Sean Pean, que não deixa de parecer-me algo ofensivo, como se chamando o 'milk' de 'peanut', sabe-se lá o que se passa na cabeça de uma mente racional que comete um erro. E depois não sei se tem erro:
Afastado dos palcos há mais de 20 anos, o artista [a personagem Cheyenne e não o Sean, ou melhor, o artista Sean interpreta a personagem Cheyenne, cantor de rock aposentado], no entanto, se recusa a abandonar a maquiagem pesada e os cabelos erguidos à laquê, como nos velhos tempos de glória."
Claro que este "à laquê" deixou-me de pelos eriçados, se não me faço vezeiro de lugares comuns. Claro que podemos ter um: 'cabelos erguidos à moda do tempo do laquê', cabelos erguidos ao estilo do tempo do laquê'. Nâo estou muito por dentro das novas modas de moldar penteados, mas penso que o laquê, laquê mesmo, tem 50 anos e até seria marca de comércio. Neste caso, eram seus tempos de glória. À gloria!
DdAB
Esta foto está na ilustração da reportagem da p.6, assinada por Marcelo Perrone. e também aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário