04 abril, 2009

You May Say I'm a Dreamer

Querido Mr. Blog Man:Se bem lembro, estamos vendo a calçada da placa em homenagem a John Lennon, no recanto do Central Park de Nova York, por lá chamada de Strawberry Fields Forever. Nova York sempre lembrou-me de ONU, a brotherhood of men. Dias atrás, aprendi com o livrinho de Fernand Braudel a diferença óbvia entre cidades-estado como Florença e Veneza e o estado-nação da Itália, França e Alemanha, Inglaterra e -grande honra dos povos unidos- Bolívia, Congo e Brasil.

Não sem alegria, ao pensar nisto, também começei a pensar no que viria do Mr. Google Images se indagasse por imagens com o título da postagem de hoje. Para combinar com o paper que baixei a partir do blog do Prof. Cláudio Shikida:
.a. http://gustibusgustibus.wordpress.com/
.b. http://www.nber.org/papers/w14824.pdf.

Pois não é que ou é mentira minha ou a primeira imagem foi a de Ben Benanke. E eu que nunca aprendi bem a diferença entre:
.a. macroeconomia tradicional confrontando "clássicos" e "keynesianos" (como no velho livro de Ackley)
.b. macroeconomia mais moderninha confrontando "neoclássicos" e "neokeynesianos", como no velho livro de Croach
.c. macroeconomia pósmoderna, confrontando keynesianos, heterodoxos, novos heterodoxos, novos keynesianos, new keynesians, pós-keynesianos, novos clássicos, um verdadeiro deus-nos-acuda de nomes de escolas, todos um tanto tíbios em afirmar que valor (V) é o produto interno entre o vetor unidade (ou vetor soma) e o vetor do valor da produção setorial acrescido das remunerações dos locatários dos fatores da produção e das transações interinstitucionais do bloco B33 da MaCS, a matriz de contabilidade social. Com aquela mãozinha na testa, parece que não será apenas a mim que endereçarão o epíteto de "dreamer". Parece, by the way, que o primeiro macaco que a finada URSS lançou ao espaço também carregava este nome de batismo.
Por outro lado, sempre que penso em John Lennon com esta conversa de "a brotherhood of men" também ocorre-me a frase do Prof. Karl Heinrich Marx, who stated, epa, who sentenced: "devemos substituir o governo dos homens pela administração das coisas". Estado? só para manter o cidadão calado. Vida em comunidade? É a base da felicidade! Segue-se logicamente que:
.a. temos que acabar com os estados, substituindo-os por federações de municípios,
.b. temos que acabar com o senado federal, substituindo-o pelo que ele realmente vale: nada, e
.c. temos que acabar com o poder judiciário, substituindo-o pelo sistema judiciário.
Nesta linha é que a bandeirama que me foi sugerida pelo Sr. Google Images segue:
Quer mais um lado? Parece Berlim esse blim-blim-blim com andaimes. Por falar em Berlim, lembrei-me do consumo de maconha, da Gestapo, da Stassi, dos crematórios, inclusive o de Wedding, que cheguei a pensar fosse uma padaria des
Como um baseado puxa outro, se bem me expresso, também li no site de Shikida algo que me deixou de queixo caído, ou de cato queixado, um troço destes:
http://www.cato-at-liberty.org/2009/04/02/new-study-drug-decriminalization-in-portugal/.
Perplexo, ainda não li as referidas matérias, mas vou fazê-lo a.s.a.p.. No outro dia, falei do baseado a um pila (US$ 1,00) na Califórnia. Agora falo que mesmo com a descriminalização (tava no sumário), Portugal não passou a deparar-se com o "turismo de drogas".

Disse John Rawls: todos terão direito à maior liberdade possível. Isto é, nem precisava acrescentar: compatível com a dos demais. Já falei que não tenho direito de vender-me como escravo para ti, pois isto tirar-te-ia a liberdade de não ter escravos, o.s.l.t.. Liberdade e consumo de drogas? Claro, meu chapa, consumo recreativo, tal como o chimarão, o café, o tabaco, o álcool, o chá de losna, os sapatos, o dinheiro do povo, o bingo, os cavalos, o diabo. E cocaína? Pois acabo de ler na Zero Hora, Caderno Vida, que já estão inventando uma vacina para garantir que não ficarei viciado em cocaína. Como eu já garantira isto há milhares de anos, creio que eles não estariam pensando em mim, anyway... By the way, a vacina contra ganhar na loto, a da cocaína, a do sarampo, precisam ser cuidadosamente escrutinadas pela comunidade, a fim de que não surja o filho ou bisneto de algum deputado ou senador e se aproprie de um desses monopólios estatal, como o da Petrobrás, e... pluft!, todos seríamos obrigados a pagar a vacina (como eu já paguei um selinho para verem que ou uso ou não uso álcool no carburador de meu automível, então um temível fusca) e para provar que ela funciona comprar no mínimo 25 papelotes por dia. Epa, epa.
DdAB

Nenhum comentário: