Querido Diário:Nesta foto do Sr. Google-Images, vemos, aparentemente, quatro gaúchos de Bagé, cidade citada por Jorge Luis Borges em um de seus escritos. Como sabemos, bagé e pajé, rio guahyba e rio guaíba é tudo a mesma: estupidez do Brazil central forçando os gaúchos a escreverem como o centro do império quer. Que dizer da importação de forâneos, além da escrita feita nos gabinetes empolados do rio de janeiro, uma baía, claro? Não apenas myself fui importado, mas todos os próceres, todos, inclusive os guaranis e caigangues, não é, pois - como sabemos - o Planeta Terra nasceu sem vida e esta chegou apenas há uns dois bilhões de anos. Logo, digamos, há 45 bilhões de anos não havia Terra nem o Museu Júlio de Caudilhos, nem caudilhos, nem Jorge Luis, nem nada, nadicas de nada.
Mas tem neguinho (más notícias no front, com o anúncio de câncer da Econ. Dilma Rousseff) que acha que o protecionismo é bom: exportemo tudo, não imortemo nada, mas na parte dos talento, o negócio se inverte: importemo tudo, o Dr. Duílio, a Dra. Dilma, a Dra. Yeda, o Dr. Crusius (de antepassados europeus recentes, isto é, menos de 250 milhões de anos). Mas não exportemo nada!
Quem me levou (trouxe?) a estas edificantes reflexões foi o Sr. Alfredo Fedrizzi, no artigo assinado da página dos editoriais de Zero Hora, que acha que devemos criar incentivos fiscais para reter os talentos por aqui. Pensei logo no Reitor da Ulbra, no Dr. Eliseu Padilha, no Melara, no Seco, nos meninos de rua que me assaltaram em Montevidéu (gaúchos?).
E que segredos estarão revelando os dois chapéus encabeçados na cabeça dos dois gaúchos da esquerda, o manuseado pelo terceiro de lá para cá? E que pensará a cabeça do outro, ou melhor, será que seu chapéu, se é que ele o tem e encabeça ou manuseia, pensa em algo? Disse-me a Sra. Avó do Badanha que os da direita não pensam.
DdAB
2 comentários:
Ahaha, o mercantilismo nao morreu, hahaha
Nem em se tratando de gauchos
Aê, Daniel!
Minha mensagem não ficou bem clara, mas a capturaste! Eu queria uma diatribe contra os regionalismos, os protecionismos. Pareço ingênuo, às vezes, ao sugerir que a solução do problema das drogas ilegais é legalizá-las. Da mesma forma, acho óbvio que o contrabando acabará no dia em que todas as importações forem permitidas pelo governo.
DdAB
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