Tudo começou com um telefonema entre a profa. Brena Fernandez e mim. Ela apontou uma reportagem virtual em que ela própria deu algumas informações ao autor (da reportagem). Podemos ler a matéria clicando aqui. Dei este link em meu mural do Facebook tipo às 19h00 de hoje mesmo. Poucos minutos depois, minha querida prima Neli Nunes escreveu: "Sem falar no assédio sexual que era corriqueiro com as mulheres e que antigamente não era visto como crime...". De fato, aquele artigo não fala nesta dimensão da discriminação da mulher. Mas certamente Brena, em outros momentos, está atenta a este crime.
Pensando nesta questão e nas outras levantadas pelo artigo que acabo de referenciar, acho que tive um insight sobre a modelagem da sociedade igualitária. E lá escrevi o seguinte, que aqui já vai editado:
"Essa questão tem interessantes implicações para a sociedade igualitária. Há, no igualitarismo, forças centrípetas e centrífugas. Em certa medida, até um tanto indesejável (uma vez ouvi alguém ofender outro dizendo que ele provocava paz de cemitérios), podemos ver a sociedade perfeitamente igualitária como aquela em que rege o mais absoluto equilíbrio entre essas forças. Mas, na sociedade contemporânea, há forças centrífugas impulsionam a sociedade para um padrão menos igualitário, ou seja, para uma posição mais distante daquele suposto equilíbrio que demarca a paz social. As forças centrípetas amplificam o igualitarismo.
No primeiro caso, por exemplo, um jogador de futebol extremamente talentoso e avaliado a peso de ouro no mercado esportivo vai puxar contra a igualdade. Por contraste, a educação universal, o emprego de professores, faxineiros, cozinheiros, bibliotecários, motoristas de ônibus escolares, tudo conspira para tornar a sociedade mais igualitária."
E acho que esta moldura pode dar o que falar, o que talvez eu mesmo faça aqui ou em outro canto.
DdAB
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