03 dezembro, 2012

Fux

Querido diário:
Luiz Fux, ministro do supremo tribunal é um boa praça. Toca guitarra, luta caratê, essas coisas, se não me engano, além de ganhar aqueles presumíveis R$ 30 mil característicos daquelas altas investiduras. A p.8 da Zero Hora de hoje diz que a Folha de São Paulo (jornal paulista, né?) de ontem diz que, na campanha para provar sua reputação ilibada e notório saber de molde a galgar esta invejável posição (refiro-me aos R$ 30 mil), pediu ajuda a:

A. diretamente:
.a. José Dirceu
.b. Antonio Palocci,
.c. João Pedro Stédile,
.d. Sérgio Cabral.

B. indiretamente:
.a. Cândido Vaccarezza
.b. Paulo Maluf
.c. João Paulo Cunha.

Somos forçados a concluir que este negócio de R$ 30 mil, mas principalmente o outro de reputação ilibada e notório saber, nos dias que correm, são agraciados em programas do tipo auditório. Não sou contra, apenas sugerindo uma pequena melhoria no processo: que participem do auditório todos os que se qualificaram para as eleições convencionais. Ou seja, que deveríamos de imediato passar a eleger, por tempo limitado e direito a apenas uma reeleição os membros do supremo, do executivo, do legislativo e tudo daí para frente.

E também somos forçados a concluir que precisamos saber quem foi que assoprou esta novidade para a Folha de São Paulo. O ministro disse que disputou a vaga quatro vezes. E mais:

O ministro concordou em quase todos os itens com o relator do caso, Joaquim Barbosa, o que incomodou a cúpula do PT.

Então não é muito difícil como é que o repórter investigativo chegou a evocar estes eventos precisamente no número de ontem da FSP. Quem é que está jogando que tipo de jogo? Eu evoco os benévolos tempos em que os meninos de rua jogavam (e não cheiravam) pedra.
DdAB
Achei por bem homenagear discretos jogadores com o velho Cézanne retirado daqui.

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