Querido Diário:
Zero Herra de hoje chamou-me a atenção (Nilson de Souza, "A indignação de Prates", Segundo Caderno, p.3) para a fala de Luiz Carlos Prates:
http://www.youtube.com/watch?v=8-gfYN61WRM.
Pois para mim a melhor resposta à ação dos governantes do Brasil foi o editorial da Folha de São Paulo, ou o que seja, que transcrevi para ti, querido diário, no dia 4 de abril, sob o título de (Voto Voluntário)^-1, ou seja, o inverso do voto voluntário, ou melhor, o voto compulsório. Prates é furibundo, no que está certo. Errado está ao alardear que o Brasil paga muito imposto. Talvez ele não saiba (o que não o retira da posição errada) que os impostos se dividem em
.a. diretos
.b. indiretos.
E, como sabemos, pobre é que paga a maior parcela de sua renda na forma de impostos indiretos. Os ricos (inclusive myself e himself) não pagam fração significativa nem como o imposto de renda, o diretão que está na moda falar-se mal about. O Sr. Menino de Rua disse-me: "Todos queremos estado pequeno, pois a liberdade individual fica ameaçada quando o estado é grande e a comunidade é pequena, como no caso da instalada sob a ponte a sua esquerda, "seu" moço. However, todos queremos serviços públicos, por exemplo, esgoto e luz elétrica em minha casa, aliás, uma casa, pois o minuano, encanado debaixo da ponte, requer calefação ou ar condicionado central, ou simplesmente a abolição do inverno. Não foi por estas bandas que aboliram a lei da oferta e procura, com as leis proibindo "consumação" em bares e restaurantes e obrigando as empresas exibidoras de cinema a darem (de seu próprio bolso) 50% de subsídio a estudantes?"
Pensei apenas em assinar-me, não sem antes deixar claro que a reforma política de que se fala nada fala sobre voto voluntário, nem sobre lei do orçamento (também sempre revogada de facto). Que queremos? Renda básica universal: conquista do século XXI equivalente à libertação dos escravos, do século XIX, e o voto feminino (universal) do século XX.
DdAB
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