Vou falar sobre dois "indefiníveis". Estou lendo
LERIA, José Jorge (2013) E tudo era possível; retrato de juventude com Abril em fundo. Lisboa: Clube do Autor.
e, no passado remoto, bem remotão, li
FISCHER, Ernst (...) A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar.
Do primeiro, vencida a eleição, li a seguinte encantadora definição dada por David Mourão (não confundir com Mourão Ferradura, senador eleito pela direita sulriograndense). Na página 86, o Mourão d'Além-Mar diz:
A felicidade é algo que não existe, mas que às vezes nos acontece.
De sua parte, cito Fischer de memória, que cita Jean Cocteau, se a memória não falha, com outro encanto de frase:
A poesia é fundamental. Se ao menos eu soubesse para quê.
E ainda lembro, com referência muito mais difusa, o diálogo de um indigenista, talvez médico, tomando banho de rio acompanhado de um índígena lá pelo planalto central:
Indigenista, sentindo-se muito feliz:
-Fulano, você é feliz?
Fulano:
-Sim.
Indigenista:
-Fulano, o que é felicidade?
Fulano:
-Não sei.
Era algo assim, que espero não ter obnubilado o significado... Arte 1 x 2 Felicidade.
DdAB
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