Estamos em plena campanha eleitoral, quando vamos eleger Lula como presidente da república de 2023 a 2024, e, então, teremos nova copa do mundo de futebol. Parece óbvio que votar em Lula é uma obrigação ética de todos os brasileiros que ficam inconformados com os bolsonaristas xingarem Lula de ladrão, mesmo sabendo que foi ele que agilizou os mecanismos de investigação dos malfeitos. E que a família -alguns falam em 'famiglia'- Bolsonaro é bastante aquerenciada e beneficiada como uma rapaziada amiga do alheio.
Em compensação não quero adentrar-me na seara política neste quintalzinho em que pretendo tornar esta postagem. Quero falar de um voto -não na eleição, mas- no sentido metafórico ligado ao mundo religioso, conforme aprendi com o dicio.com.br:
a) Promessa que, de modo solene, se faz a certa divindade (santo).
b) Aquilo que se faz para pagar (cumprir) uma promessa.
c) Tipo de dever ou compromisso que se assume, de modo voluntário, em adição ao que já se encontra estabelecido pelas normas de uma religião.
Embora eu não seja religioso, faço minhas promessas no sentido de fortalecer meu processo decisório, comprometendo-me (commiting myself) com certas ideias ou ações. Por exemplo, há alguns anos, fiz um voto de ler minha obra selecionada de Érico Veríssimo nos sucessivos outonos de minha vida (ver aqui). Claro que já desisti, claro que não consegui. Mas agora, com a primavera apitando na curva, recomecei a seguir a promessa, lendo "Clarissa". Vejamos até onde percorrerei essa encrenca.
Em tempos de incertezas gerais (Putin vai ser escorraçado da Ucrânia-Crimeia? Lula vai ganhar no primeiro turno? No segundo? etc.), achei oportuno quebrar a ansiedade que me traz um romance/novela nov@ quando percorro um trajeto já conhecido. E saboreando o prazer que emerge de sucessivas leituras. Na postagem que indiquei, na condição de "meu primeiro Érico", temos:
.a. Clarissa (1933)
.b. Música ao Longe (1935)
.c. Caminhos Cruzados (1935)
.d. Um Lugar ao Sol (1936).
E que achei neste início de leitura de "Clarissa"? Algo interessante, que se liga a viajações que fiz sobre meus plágios, ou até mais benevolamente, as influências de minhas leituras literárias na expansão de meu vocabulário. Então agora achei na página 21 da edição (sem data?) da Companhia das Letras o verbo "besuntar" de que já falei na postagem de 2012. Mas também falei sobre "meus plágios" em 2015 e talvez até em outras datas. Aqui estão elas:
https://19duilio47.blogspot.com/2012/06/plagiario-eu.html
e aqui:
https://19duilio47.blogspot.com/2015/09/mais-plagios.html),
Moraleja: Ler e reler faz a gente pensar e repensar.
DdAB
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