Página 9 do jornal Zero Hora de hoje. Sem emprego, vivendo em moradia precária, dona Zulma poderia declarar-se estupefata com aqueles que acham que as finanças públicas do Brasil entrarão em colapso se o auxílio emergencial for mantido.
Minha defesa da implementação da lei 10.8352004 (renda básica da cidadania) é radical e certamente, com o tempo, removeria gente como dona Zulma da zona da vida precária, dando a seus filhos oportunidades que hoje são reservadas a seletas minorias. Na sociedade igualitária, a social-democracia garantirá a renda básica, mas essencialmente o emprego público no "serviço municipal". Nesta ocupação dona Zulma e outros despossuídos poderão trabalhar em cuidados ambientais, cuidar de crianças e velhos, além de estudar e praticar exercícios físicos.
Para ela, acena-se com um projeto em que nada será perdido, mas aparecerá mundo inteiro a ganhar.
DdAB
P.S. O Brasil é um país "abençoado" com uma escandalosa distribuição de renda, o que permite que, elevando a arrecadação do imposto de renda da pessoa física em 10%, aquele "auxílio emergencial" poderia tornar-se a renda básica da cidadania.
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