25 novembro, 2019

Filosofia da Mente: um errinho

Caneta, Stabilo Easyoriginal Canhoto Caneta, Caneta Rollerball

Sabe-se lá como é que fui cometer um erro desses! É que, como já falei várias vezes, depois de ganhar meu título de Doctor of Philosophy, decidi tornar-me um especialista em Introdução à Filosofia. Li alguns livros e comprei outros tantos que talvez não me reste ainda mais tempo para os compulsar. Mas já posso declarar-me especialista também nessa área.

Como sabemos, um dos capítulos da Introdução à Filosofia é a Filosofia da Mente. E, por um errinho de cálculo, errinho de interpretação, sei lá que tipo de errinho tipo alfa (e não poderia ser tipo beta?), li o verbete "Philosophy of Mind" da Wikipedia. Antes de ler, tratei de imprimi-lo, o que oferece a data de 15/06/2015, ou seja, uma data... E onde está o errinho? É que em meu próprio e-mail, dou um aviso a meus correspondentes:
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Antes de imprimir, pense em cuidados com o MEIO AMBIENTE.
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Pois, para compensar, alcancei um dinheirinho para um pinta que disse que iria reflorestar uma árvore em meu nome. E onde está o errinho?

Basicamente o errinho é ligado à questão mente-corpo, ou mente-cérebro. E foi por engano que anotei com minha canetinha de canhoto, que -por sinal- nos encima na ilustração da postagem de hoje, mostrando o espaço para o dedo indicador. Na postagem após minha assinatura, vemos menos nitidamente o espaço para o polegar.

Pois então. Se isto não é prova da atividade mental humana, não sei, não. O fato é que, dando prova de minha própria atividade, escrevi: como é que o cérebro evoluiu e quando começaram a surgir os estados mentais nos bichos? Não sei se estava dando uma resposta a esta indagação, o fato é que no verso da folha de rosto de meu impresso, lemos:

A elaboração mental da percepção do R^3 (a realidade realmente real, no dizer de Cirne-Lima, by the way, autor do primeiro livro de introdução à filosofia que li desde que ganhei meu título de PhD) por parte do agente se baseia nas mensagens capturadas pelos sentidos e processadas pelo cérebro. Assim como o olho não é visão e esta poderia ter evoluído de outra forma, por exemplo, uma auréola na altura da testa, a concentração dessa máquina de ordenar deu-se dentro da caixa craniana. Poderia ter sido alojada em outro local ou mesmo o cérebro ter sido desenvolvido de outro modo, por exemplo, como um sistema nervoso distribuindo suas funções.

Que fiz? Que disse? Peguei a frase do parágrafo que a este antecede ("mensagens capturadas pelos sentidos e processadas pelo cérebro."), coloquei-a no Google e... nada encontrei. Talvez seja mesmo de minha autoria. Um erro, um errinho meter-me a falar estas coisas. De fato, como sabemos, o que domino mesmo é aquela equação que me parece equivalente ao E = mc^2:

x = Bf
em que x é o vetor de produção de n setores de uma economia, B é a matriz inversa de Leontief desses n setores e f é o vetor de demanda final correspondente a cada um deles.

DdAB
Mecânicos De Lápis, Lápis, Mina

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