17 maio, 2018

Sartori e... Milhares de Outros Defensores de Asssaltos

Resultado de imagem para um milhão de empregos
Querido blog:

Vida mansa é ter uma cozinheira que vem em tua casa, faz gostosuras, lava a louça, essas coisas e vai embora. Pois hoje ela chegou afogueada: foi assaltada. Novamente. Eram pouco mais de 7h00, ela estava na parada de ônibus perto de casa. Dois rapazes, sem máscara, sem nada, andando em uma moto, pegaram tudo de uma turminha de trabalhadores.

Quando em 1994 Olívio Dutra foi candidato a governador do Rio Grande do Sul e perdeu para Antonio Brito, recomendei a pessoas de bem que o primeiro criasse um milhão de empregos na Brigada Militar, nossa força pública. Não criou, talvez tenha criado meia dúzia. Anos depois, mais afinado com a nomenklatura, sugeri ao futuro secretário da fazenda de Yeda Crisius (minha professora e colega), o prof. Aod Cunha, que criasse os mesmíssimos um milhão de empregos. Não criou.

É inconcebível que, governo após governo, os problemas permaneçam, roubos de pequenos, médios e grandes. Ladrões de todos os calibres. Uma tragédia, uma vida difícil, populares assaltando populares. Incompetência generalizada hoje e sempre. Não dá para aliviar os governadores, prefeitos e presidentes de esquerda: não dá para aliviar ninguém. Trata-se de um bando de irresponsáveis que não conseguem estabelecer prioridades para aquilo que realmente castiga o povo, ou seja, sua liberdade de sair à rua sem ser assaltado.

DdAB
Aquela foto que colhi do Google Images é uma homenagem à sem-vergonhice nacional epitomada pelo fato de que faltaram R$ 230 milhões para completar as obras da copa do mundo de 2014 na cidade do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que Sérgio Cabral, governador da época, ao invés de pensar no milhão de empregos no sul, afanou -ele mesmo- R$ 220 milhões.

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