Querido diário:
Uma das boas razões que conduz a ler Zero Hora diariamente é a "piada do dia". Muito me divirto e até, em algumas delas, faço o registro gráfico (isto é, transcrevo-as, dando o que poderíamos chamar de meu toque pessoal; uma vez Moacyr Scliar escreveu-me dizendo fazer isto, no início da carreira, com o conto "Gaetaninho", de Alcântara Machado; nem imaginei que esta frase sendo assim escrita dá-me um status de verdadeiro literato, não é mesmo?).
Em compensação, às vezes sou levado à fúria, às vezes no sentido de quase sempre. Um reacionarismo de alto a baixo, com reduzidíssimas exceções, que -por sinal- já vi escrita como essessõess, algo assim. Em compensação, ainda mais compensada, hoje na seção "Leitor", há duas visões interessantes:
BRASÍLIA
Numa época de decência, Niemeyer projetou Brasília no formato de um avião. Hoje, com certeza, o formato seria de um camburão.
ASSIS VIEIRA
Jornalista - Montenegro
Numa época de decência, Niemeyer projetou Brasília no formato de um avião. Hoje, com certeza, o formato seria de um camburão.
ASSIS VIEIRA
Jornalista - Montenegro
PREVIDÊNCIA
Para o governo, o 'rombo' nas contas públicas não está ligado aos R$ 58 bilhões de aumento do Judiciário, aos R$ 100 bilhões das teles, aos R$ 500 bilhões sonegados ou aos R$ 10 trilhões da corrupção. Não está na aposentadoria sem contribuição dos militares, no agronegócio isento ou nas renúncias fiscais aprovadas na base do toma lá dá cá das 'doações de campanha'. Também não está na taxação ridícula das grandes fortunas.
Para o governo, o problema é o salário mínimo da aposentadoria da mulher do campo, da aposentadoria daquele que trocou a infância pelo trabalho, o meio salário mínimo do filho deficiente ou a viúva que 'insiste' em receber a subsistência. Para o governo, a conta do 'rombo' deverá ser paga por aqueles que deveriam ser amparados.
Para o governo, o 'rombo' nas contas públicas não está ligado aos R$ 58 bilhões de aumento do Judiciário, aos R$ 100 bilhões das teles, aos R$ 500 bilhões sonegados ou aos R$ 10 trilhões da corrupção. Não está na aposentadoria sem contribuição dos militares, no agronegócio isento ou nas renúncias fiscais aprovadas na base do toma lá dá cá das 'doações de campanha'. Também não está na taxação ridícula das grandes fortunas.
Para o governo, o problema é o salário mínimo da aposentadoria da mulher do campo, da aposentadoria daquele que trocou a infância pelo trabalho, o meio salário mínimo do filho deficiente ou a viúva que 'insiste' em receber a subsistência. Para o governo, a conta do 'rombo' deverá ser paga por aqueles que deveriam ser amparados.
DAMASCENO VARGAS
Administrador - Frederico Westphalen
Administrador - Frederico Westphalen
Retomo: pois é, pois então, pois não, pois sim, pois etc.
DdAB
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