querido diário:
hoje chegou a Carta Capital da próxima quarta-feira 17/ago/2011. diferentemente das revistas acadêmicas brasileiras (que às vezes chegam a atrasar mais de 50 ou 100 anos), as magazines -no dizer de la France- chegam antes do tempo. são visionárias. mas também citam o pretérito perfeito de algumas coisas. na capa desta, anuncia-se uma entrevista com a presidenta. ou muito me engano, ou ela andou submetendo-se a cirurgias estéticas, o que não favoreceu -digamos- a capa da revista.
pois bem, no número anterior, ou seja, o número que deve estar cobrindo a semana até a terça-feira (?), tinha mais, além do comentário que fiz sobre dois comentários. dizia que uma empresa coreana iria substituir 1,2 milhões de trabalhadors de sua sucursal chinesa por 1,0 milhão de robôs. como sabemos, robô é a palavra tcheca que tomou o mundo pela via da ficção científica e quer dizer precisamente isto: trabalhador. ou não sabemos? "mais um milhão de pessoas dedicadas integralmente ao lazer?", vibrei. ou, mais igualitariamente, a distribuição deste lazer pelos demais milhões de trabalhadores, por exemplo, encurtando-lhes a jornada de trabalho, o período de férias anuais, o tempo de exposição ao mercado de trabalho. "afinal", conjeturei, "o lazer não é nada mau como substituto do trabalho". mas em seguida, ficou clara a motivação do capital coreano: é que os custos do trabalho na república popular (novilíngua?) tornaram-se escorchantes. então a negadinha vai mesmo é para a rua da amargura: o beco sem saída do desemprego não-remunerado!
então, bota na rua. então bota fogo no mato, então bota fogo na loja Debenhams no Reino Unido. então queima centenas de automóveis na França, então baixa o sarrafo na garotada do Chile, então prende e arrebenta. o século XXI retém como maior inovação institucional a criação da renda básica universal, o sepultamento do estado nacional, a salvação da humanidade pela integração das populações à geléia geral do trabalho social por meio do serviço municipal, uma organização comunitária destinada a prover serviços pessoais e ambientais para as populações e ambientes comprometidos.
DdAB
imagem: abcz.
2 comentários:
No dia 13 de agosto de 1951 foi sancionada a lei 1.411/51, que regulamentou a profissão de Economista. No momento em que se cumprem 60 anos deste feito, o Conselho Federal de Economia parabeniza a todos os Economistas que, com a boa técnica profissional, contribuem para a formação de um país melhor. Clique na foto e confira a mensagem do presidente Waldir Pereira Gomes.
Duilio: parabens pelo dia do Economista! e de vespera quero te desejar Feliz dia dos Pais!
abraço
é, Taninha! tão gentil! sou a favor, claro, da profissão de economista. e absolutamente contrário a sua "regulamentação" pelo governo.
DdAB
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