30 agosto, 2011

Irene, a Sociedade Igualitária e os Limites do Possível

querido blog:
já andei espalhando que morar em planeta é muito complicado. cada vez que ocorrem essas grandes tragédias, evoco estes pensamentos lúgubres. não temos saída, não tão cedo. a ficção científica já nos ajudou a pensar em alternativas. uma das primeiras tentativas será mandar uma plataforma espacial a Júpiter. vai demorar. outra está alinhada com o filme Blade Runner. nesta película, se bem lembro, apenas os pobres e os saudosistas é que permaneciam na Terra, a elite tendo-se mudado para um local, se bem lembro, não identificado. acho que apenas "as estrelas". imagino que as plataformas espaciais interestelares.

quando vi as últimas notícias do furacão Irene, viajando -ele- para Nova York, ficaram para trás 12 mortos. fiquei pensando no tradicional problema de se estabelecer valor para a vida humana. se é pensamento neoclássico, então seu preço é o custo marginal, não muito difícil de calcular. se é a tradição judaico-cristã que moldou a Europa e assemelhados, então uma vida vale, digamos 50 aviões. 12 vidas x 50 aviões = 600 aviões.

que fazer com eles?customizá-los para lidar com furacões e talvez cinza de vulcão e ainda outras tragédias que requerem tecnologias aéreas. esta frota, da brigada internacional anti-tragédia, agiriria no mundo inteiro. que faria? sugaria a farinha de vulcão e as gotículas de água do furacão e as transformaria em, por um lado, tijolo e, por outro, chuva ou gelo. no caso do furacão, se formar gelo não é simples e menos ainda armazená-lo sem detonar cidades visitadas pela trajetória, deste modo, declinante do furacão, então pode-se bombardear o furacão com nitrogênio líquido, algo assim, fazendo com que a conversão do vapor em gelo leve instantes. as pedras de gelo assim formadas devem ser depositadas sobre o mar. o dano ecológico é menor do que a varredura sobre a fauna terrestre.

este tipo de medida é internacionalista e igualitário, não é mesmo?
DdAB
imagem aqui.

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