querido Blog:
vim a entender que, na Itália, não é hábito culturalmente validado vender a tampa da panela juntamente com a panela propriamente dita. aprendi-o porque, na casa em que habito, há apenas uma panela, sem tampa. mas "dá de fazer molho", pois há duas frigideiras. não há chaleiras nem algo assemelhado.
por puro acaso, no outro dia, eu vira em uma loja de artigos chineses, uma pilha de tampas de panela e, quando percebi que as panelas não se fazem acompanhar de tampas, incontinenti, dei-me conta de que essas tampas "solteiras" estavam à venda. comprei uma. se bem lembro paguei E 1,50 ou, com exagero, E 3,50. deixemos pelos 1,50.
pensei que milhões de tampas poderiam significar alguma economia de energia não desprezível, pois ferver sem tampa é menos eficiente do que ferver tampado. pelo menos foi o que me disses um menino de rua local (ficção, claro, pois todos os meninos são de casa). então a questão econômica é: deixa o consumidor escolher levar sua panela pelo preço que a indústria oferece e, se desejar, gasta mais E 1,50 na tampa, que lhe economiza energia em montante desprezível (mas significativo, sob o ponto de vista social: de grão em grão é que a galinha enche o papo).
agora, cá entre nós, tornar obrigatória a produção e entrega da tampa quando neguinho compra uma panela já é casca grossa. usar subsídios?
DdAB
2 comentários:
Fico pensando entao, que dada essa cultura, a venda da tampa e a panela conjuntamente implicaria em venda casada, hahahaha
Abraços
é Daniel!
de fato, não cheguei a sugerir a regulamentação forte, ou mesmo o que,neste contexto, seu comentário leva a classificarmos a "venda casada" como manobra monopolística dos ofertantes. seja como for, acho que poderíamos iniciar as "vendas casadas" para o caso das listas de noivas, rsrsrs.
DdAB
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