Querido diário:
Não é sempre que leio o jornal Zero Hora! Hoje, dia internacional da mulher e dia de uma mulher específica, a professora Paula de Paris (personal trainer porto-alegrense sul-riograndense, assinante do Facebook, o que viabiliza o contato por quem de direito). Em sua homenagem -sua, mulher, sua, Paula- transcreverei um texto maneiro:
SILVA, Filipa Basílio da (2019) O último fôlego do machismo. Sabe viver. Março. Portugal 2,50E, página 105. [Hehehe, cito como se fosse um TCC...]
Vantagens dos direitos iguais
'Os dados mostram que, quando os homens partilham as tarefas domésticas, as suas parceiras são mais saudáveis, apresentam níveis de contentamento matrimonial mais elevados e uma vida sexual mais satisfatória. Se os homens partilham os cuidados com as crianças, elas têm melhores resultados na escola, têm menos transtornos de atenção e hiperatividade. Quando os homens partilham estas tarefas, eles próprios são mais saudáveis: fumam menos, bebem menos, tomam menos drogas recreativas e têm menos propensão para depressões.'
Olha aí, oh, marmanjo! Com o preço do cigarro, da cachaça, da mardita e do rivotril nas alturas, por que não ajudar a patroa nas atividades de casa e nos cuidados com a filharada?
DdAB
A imagem é uma viagem. Há tempos, bem aqui, fiz outra viagem sobre uma turma que só lendo. Tinha em mente, Trótski, Mercader, Padura, um monte de gente, postagem que me levou a trazer (hahaha) um trecho para cá:
Em meus tempos de admirador do comunismo e, especialmente, dos romances que me emprestou o primo Sílvio Garcia Jantzen, adquiridos à Editorial Vitória, aquelas editoras, eu conhecia a literatura laudatória, como "A Colheita", de Galina Nicolaieva (histórias nos kolkhoses e adjacências) e o grande Iliá Ehremburg (1), de quem lembro ter lido "A Tempestade" (II Guerra). Talvez tenha cometido um engano em recusar-me a ler a literatura de contestação de Alex Soljenitzin. Mas li o afamado "Dr. Jivago", que não lembro bem, talvez nem mesmo a propaganda anti-soviética quer-me ter parecido severa. E a Julie Christie está belíssima no filme. E conheço uma boa meia-dúzia de garotas chamadas Lara!
Esta das Laras, mulheres brasileiras é interessante. Terminei minha postagem com
E li aquele livro dos Cisnes Selvagens, o que me deixou, além de embasbacado, desabotinado e escabelado. Talvez eu deva passar a usar como lema a linda frase de Guedáli:
Mas a Revolução é alegria. E a alegria não gosta de ter órfãos pela casa.
Se eu pudesse corrigir este senhor, apenas grafaria "revolução" e "Alegria".
Mas antes falava em Galina Nicolaieva. Aí lá naquele tempo procurei no Google Images ou algo parecido uma imagem dela, Galina ou seu livro de que falei. E achei algo acachapante, como podemos ver aqui. E ela também recebe minha homenagem neste 8 de março, como já o fizera:
Aqui já passam quase um minuto da meia noite: é dia internacional da mulher!!!
O marcador brasileiro assinalou como 21h00. Ergo é mesmo 0h00min1seg...
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