02 novembro, 2015

Novembro Azul


Querido diário:

Ontem, primeiro de novembro, falei coisas sobre a casmurrice de Arthur Schopenhauer. Eu queria falar apenas daquela idiossincrasia de não dividir a mesa de refeições para não ter que conversar com -diria Billy Blanco- a plebe rude. Queria falar talvez até de algo pior: lá nos Parerga e Paralipomena, ele tem aquela história sobre cabelos longos e ideias curtas. Tudo isso é passado e felizmente tudo isso estava ficando para trás na história da humanidade. E pode ser que fique para frente, caso os gastos em educação permitirem o messianismo brasileiro contemporâneo e a assunção de pastores a cargos de representação política.

Em compensação, hoje, com um dia de atraso, decidi comemorar o mês do azul sanitário. Ou seja, o mês que serve para lembrar os homens que eles também têm seu "câncer de mama". E cheguei a ouvir que "todos os homens longevos terão câncer de próstata". A saída é cuidar escrupulosamente, pois

.a. é um câncer que se desenvolve lentamente, quando o faz e

.b. é um câncer que pode ter uma evolução rapidíssima e aí sim é que pode metastasear e matar em poucos anos.

A boa notícia é que a ameaça é pertinente, pois todos seremos longevos.

DdAB
IKmagem daqui.

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