Querido diário:
Segue a lida com a família Schopenhauer. Mas começo com a minha. Há mais de 20 anos (tenho guardado, a referência está inacessível no momento), saiu uma reportagem na revista Economist, das tantas que volta e meia se escreve sobre o mundo e, no caso, o Brasil. Era o tempo da inflação de 50% ao mês, ou seja, Sarney, essas coisas.
A Economist dava um sinal de otimismo ao Brasil. Ao que sabemos, estavam errados, pois há 30 anos que o país patina em crescimento rastejante, ainda que a inflação tenha caído em termos insuspeitados.
E o título da reportagem era precisamente este "Drunk, not ill" de meu título. E não é que achei uma chamada religiosa na internet (aqui)? Esperava encontrar milhares. Mas tenho outra. Esta é alemã. Lemos na p.87 de
SAFRANSKI, Rüdiger (2011) Schopenhauer; e os anos mais selvagens da filosofia. São Paulo: Geração.
dois pontos. Descreve-se a chegada de Arthur, seu pai e sua mãe no Reino Unido. Fala o narrador do livro:
Havia muitos grandes teatros. No Covent Garden um ator subiu cambaleando ao palco em imitação do famoso Capitão Cook. Seu intendente foi até a ribalta e explicou: Mister Cook is taken ill. (O Sr. Cook está doente). A plateia respondeu com berros alegres: No, no, he is drunken! (Nâo, não, ele está bêbado!) [Sic].
Que exemplo para o Brasil, heim?
DdAB
Que me sobrou? Ilustrar a postagem com uma vista da Pousada Capitão Cook.
2 comentários:
Grande Duilio, como não tinha descoberto o seu blog antes? Preciso e divertido, como sempre! Gostei de ver o sua estrutura estilo 'Leila Pinheiro'...gosto muito dessa canção tambem, grande abraço
Ei, Flávio, grandioso professor! Muito obrigado pela visita e comentários sambistas. Volta e meia, via Anaximandro, chego a teus escritos. E gostei da análise sobre o tratamento dos pobres (nada digo sobre o conceito de pobreza...).
DdAB
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