O Século XX mostra com clareza duas correntes na ciência econômica:
uma, destinada a fazer o sistema funcionar ( qual o preço do sorvete ).
outra, destinada a entender seu modo de funcionamento para, talvez, modificá-lo estruturalmente.
Da primeira, emergiram as chamadas vertentes neoclássicas e da segunda a economia marxista.
Em ambos os casos, a fim de proceder à verificabilidade (falseabilidade) das teorias propostas, tratou-se de buscar dados de apoio, em virtude da natureza de ciência social da própria ciência econômica e tudo o que já foi dito sobre a relação sujeito-objeto.
Particularmente, a economia neoclássica, preocupada que estava em dar respostas a problemas prementes, como o preço do sorvete, mas também a quantidade ótima de moeda em circulação e outras, passou a desenvolver métodos quantitativos estatísticos para qualificar suas respostas.
Hoje também a economia marxista utiliza amplamente estes métodos. Um exemplo é a teoria do valor trabalho, tachada de metafísica por Joan Robinson, que hoje pode ter o vetor do valores das mercadorias produzidas em um sistema derivado de uma simples matriz de insumo-produto.
DdAB
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