Hoje busquei na internet o nome de meu querido, mas finado, amigo Eugênio Miguel Cánepa, nosso inesquecível Cánepa. Eu queria uma foto, mas encontrei aqui um obituário. Reproduzi-o com dor, que me alcançou à época do falecimento, mas a memória não não me permite datar, se em 2021 ou 2022. O obitiáruo fala em uma quarta-feira, 24 de março. A quarta-feira recente é de 2021. Fixo assim a data do passamento.
E que me traz a estas tristes considerações? Faço então um registro duplo (ou triplo...). Estou terminando de ler o espetacular
MENZIES, Gavin (2021) 1491; o ano em que a China descobriu o mundo. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil. Tradução de Ruy Jungmann.
Trata-se de um livro de um conteúdo informacional tão profundo quanto surpreendente. A presença da China pelos campos da geografia mundial foi omitida de mim desde os primeiros anos de estudos da geografia e história do ensino pré-universitário. E seguiu razoavelmente omissa nas disciplinas que estudei na faculdade. Mas eu já ouvira traços, talvez rastreados pela profa. Neíte de Castilhos (do colégio Júlio de Caudilhos), que me ensinou geografia do Brasil no terceiro ano do hoje chamado ensino médio. Era um ano dedicado a estudar as disciplinas que entravam no exame vestibular para o curso de economia. E o ano de 1968, com fraudes abafadas na prova de geografia... pura ironia.
Pois estou seguindo uma carga de leitura paralela, ou melhor, carga vídeo-montada, pois às folhas tantas, vi referência a uma cidade perdida na Amazônia que Menzies chamou de Moribeca, mas o YouTube apresentou como Muribeca.
Mas volto ao título da postagem: eis que achei nas páginas 367-368, duas referências a um talvez antepassado de nosso amado Cánepa: Albino Cánepa, possivelmente vivendo no século XV, sendo cartógrafo e talvez trabalhado com base no mapa de Fulano Pizzigano.
Se Eugênio era um sábio meticuloso, imagino que, se é o caso, um antepassado foi quem lhe deixou tal carga genética.
DdAB
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