09 julho, 2018

Jogos: palhaços judiciais e a eleição de Lula


Querido blog:

Dia de hoje está difícil. Aquelas cenas do poder judiciário protagonizadas aquém e além-mar foram de corar. Corado, tomei a cor vermelha, do coração, do PT, e fiz moldura com este joguinho eleitoral que imagino ter concebido por volta de junho de 1992. Eu disse "1992".

Já declarei considerar que Lula comete um erro em não indicar o candidato a vice-presidente em sua chapa. E mais ainda, lançar seu manifesto eleitoral (dizem que Fernando Haddad está coordenando um time que o está elaborando). Então olha o que escrevi, no século passado:

Para fazer aliança é fundamental ter programas
e mesmo planos de governo a partir dos quais negociar.

E acho até mais que isto. Parece-me que a política partidária no Brasil virou um grande forró, com muito quentão e cachaça, obnubilando a percepção de muita gente. Agora parece que critiquei nosso grande timoneiro. Mas, quando ele começou a falar em governo paralelo, naquele 1990 das arábias, e sob inspiração de José Graziano, fui um dos primeiros a saudá-lo com o maior otimismo. Já imaginaram se, agora, tivéssemos quase 30 anos de experiência neste tipo de atividade a cargo da oposição (ou até da posição...)?

Se minhas adivinhações estão corretas, vale muito mais a pena que a esquerda se una, credenciando-se a um pay-off de 10 anos (5 + 5, que foi a duração do lulismo), contrastando com os miseráveis 2 (isto é, 0 + 2, 2 + 0 e 1 + 1).

DdAB

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