07 janeiro, 2016

Pau, Pau e Mais Pau: casos da ABL e da Globo


Querido diário:

Escrevi o que segue, inspirado na postagem de Gerônimo W. Machado. Em homenagem à obrigatoriedade de escrevermos pela nova ortografia, cito algumas coisicas que redigi em meu blog no distante 22/jul/2009:

No livro "Urupês", Monteiro Lobato, escreveu o seguinte:

Não há lei humana que dirija uma língua, porque língua é um fenômeno natural, como a oferta e a procura, como o crescimento das crianças, como a senilidade, etc. Se uma lei institui a obrigatoriedade dos acentos, essa lei vai fazer companhia às leis idiotas que tentam regular preços e mais coisas.

Parece que ainda ontem (sem ter relido o blog), falei a Ana Costa na necessidade (dada a condição de economia monetária) da vigência da lei da oferta e procura. Também amei esta do crescimento das crianças. Como proibir quando o galo insistir em cantar? [Chico Buarque]. Mas o que eu queria dizer era a passagem que Monteiro Lobato cita de Carolina Michaëlis:

A língua é a mais genial, original e nacional obra d'arte que uma nação cria e desenvolve. Neste desenvolve está a evolução da língua. Uma língua está sempre se desenvolvendo no sentido da simplificação, e a reforma ortográfica foi apenas um simples apressar o passo desse desenvolvimento. Mas a criação de acentos novos, como o grave e o trema, bem como a inútil acentuação de quase todas as palavras, não é desenvolvimento para frente e sim complicação, involução e, portanto, coisa que só merece pau, pau e mais pau.

E citei este "pau, pau e mais pau" para homenagear o escrito de Geronimo W. Machado, espinafrando a Rede Globo e louvando o epitáfio de Eduardo Cunha. Diga lá, Gerônimo W. Machado:

Wilian Waac: Este é o ventríloquo da globo, o mais reacionário e direitista empedernido que tenho visto nos últimos tempos.

Um reacionário terrível, mentiroso, enganador, um safado e desonesto, intelectualmente, a serviço da pior direita brasileira e dos interesses ideológicos e comerciais estrangeiros dos antipatrióticos que infestam o Brasil.
Um desprezível ventríloquo da imprensa golpista e das ditaduras.

Um magnífico representante e paladino dos PIGs...
Ontem, quando teve que vomitar o possível afastamento de seu ídolo, o mentecapto Eduardo Cunha, da presidência da Câmara Federal, se contradisse, errou feio e intencionalmente, teve que voltar ao microfone para pedir desavergonhadas desculpas...
Enfim um velhaco da ventriloquacidade brasileira que a classe média medíocre e reacionária adora...

Digo mais algo? Restou algo?

DdAB

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