querido blog:
minha sorte, sob meu ponto de vista, é que meu inglês pode despertar tanto preconceito linguístico que eu nem noto. eu sou da língua do "I-me-mine", claro. mas parece que já falei quando discuti o preconceito linguístico brasileiro. pois hoje quero referir outro caso. e agora quem expressou preconceito fui eu mesmo. dias atrás, ouvi dizer que um garçom brasileiro que por aqui labuta e que tem uma pronúncia muito maneira, pois tem ouvidos musicais, ficou muito surpreso ao saber como se escreve "sure", pois sempre disse: "shuuuuuouuuu", e jamais imaginou que este som requeresse um "l" em certa altura.
ingaguei-lhe se ele queria evitar o preconceito linguístico em seu país nativo, aprendendo português e ele indagou se eu queria outro chopp. baixamos mais dois.
DdAB
imagem: abcz.
4 comentários:
...Professora, esse guri não tem mais jeito,com 12 anos vai estar morto...filho de cobra, cobra é..."(palavras de um avô )
TRISTE!!!Muito triste ouvir alguem falar de uma criança de 9 anos....e o pior que ninguem poderá mudar essa dura realidade...e mais triste ainda é querer q essa criança tenha motivação e vontade de aprender, se o q dizem para ele é q ser marginal como o pai. Situações como essas nos frustram e nos fazem querer abandonar tudo....
primeiro, Tânia: devemos abandonar tudo, exceto a bebida, hehehe. mas, on second thoughts, o melhor mesmo é seguir resistindo, seguir pensando em como assustar a coragem do antagonista.
DdAB
Só uma parte: Dizem que o inglês deixou há tempo de ser diferencial no mercado. Agora vejo entre nós, os recém formados, a maestria no desenvolvimento da dicção britânica. Por outro lado, o português anda cada vez mais fracassado. O Supremo Padre da Igreja Católica que jaz, disse uma vez que o português é uma das línguas mais complexas. Voilà, nois é baum demais.
DSC
uma vez li uma declaração do Bill Gates expressando a opinião de que um bom tradutor eletrônico ainda levará 100 anos (passaram-se uns 10). hoje chego a pensar que volta e meia leio boas traduções deste sistema google. por outro lado, entendo que a regra é a babel, ou seja, que cada vez teremos mais línguas faladas pela humanidade. e a salvação não será conhecermos todas. além de, como agora, termos uma lingua franca por etapa histórica, teremos os tradutores simultâneos acoplados a nossos telefones ou substitutos futuros.
DdAB
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