Querido diário:
Eu já era vivo, digamos que 1980-85, bem vivo e o papa Fulano de Tal veio a Porto Alegre. A Avenida Cascatinha já respondia pelo nome de Perimetral Érico Veríssimo ou Aureliano de Figueiredo Pinto, uma coisa destas. O povo gaúcho, acolherado com as coisas do clero, entusiasmou-se e gritava "Ucho, ucho, ucho. O Papa é gaúcho." O papa -parece- era europeu, mas não reclamou.
Na Argentina, o catolicismo é a religião oficial do estado, algo que a umbanda chamaria de baixo astral. Se chamaria. Seja como for, não podemos deixar de imitar: "Ino, ino, ino. O papa é argentino". São rimas infantis, já que nem pobres nem paupérrimas elas podem ser.
E que tenho eu a ver com a eleição do Papa? Nada mais do que os demais "programas de auditório" que volta e meia vejo na TV e mesmo nos jornais. Mais hai-kai:
O noticiário pende
para o noticiário
que jornal vende.
DdAB
Imagem daqui.
2 comentários:
A respeito disso teve uma polemica hoje. Certo cidadão não gostou das piadas que fazem sobre o novo papa. Afirmou que era imoral e questionou a liberdade de expressão desrespeitosa. Se a humanidade chegar ao amo 2500, será que ainda teremos brigas como essa?
Eu, que sou velho o suficiente para ter visto os padres e pastores usando batinas, percebo que a modernização da Igreja Católica juntou-se a este mundo de crescente licensiosidade que pode acabar com o lado mais nobre das religiões, remanescendo apenas o fanatismo, radicalismo e intolerância.
DdAB
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