02 maio, 2014

Teoria dos Jogos: primeiro parágrafo


Querido diário:

Na página 1 do extraordinário livro de teoria dos jogos de Bêrni e Fernandez (Saraiva, 2014), lemos o seguinte e estonteante início do prefácio:

Quem não deu uma burrada ao longo dos últimos 365 dias? Em um ano inteirinho, tomamos pilhas de decisões, temos a chance de transitar do sublime ao ridículo (e, felizmente, voltar), temos a chance de fazer amigos e inimigos, temos a chance de amealhar uma boa fortuna ou dilapidá-la. Temos a chance de viver, ainda que nem sempre, assinalando estrondosas vitórias. Burradas, acertos, doença e saúde, devemos decidir tanta coisa, sobre tantos temas a cada instante de nossas vidas. Obviamente tomar uma decisão consiste precisamente em montar essa ponte: decidimos agora a respeito de algo que mantém ou modifica nosso comportamento amanhã. Em parte, há uma bênção: só decidimos para o futuro e, mesmo que nada façamos, há nisso uma decisão, a saber, não agir... Ainda assim, como é que podemos nos certificar de que estamos preparando um futuro melhor que o presente? Não há outra saída: precisamos ter clareza sobre as nossas crenças, sobre como elas se expressam e plasmam nossos desejos e sobre o modo como estes chegam a alterar de volta as próprias crenças, mudando comportamentos que obviamente são guiados por pensamentos.

É ou não é de ler todinho de capa a capa (from cover to cover)?

DdAB
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30 de abril de 2014: aqui
1st de maio de 2014: aqui

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