24 maio, 2013

Sobre Livros e Ser Livre

Querido blog:
Disse-me o sr. Adalberto de Avila ter escrito o seguinte poema, que me passou subrepticiamente, por debaixo da mesa em que apresentávamos um seminário sobre as peculiaridades do alfabeto humano:

Um livro só é suficientemente bom quando tu o paras
a todo instante pensando em fazer outro igual.
Um livro só é suficientemente bom quando tu paras
a leitura a todo momento e vendo-te pensando.
Um livro só é suficientemente bom
quando serve como combustível para o pensamento.
Fazer um bom livro exigiu de Assis
reunir pensamentos de várias gerações
sobre tudo o que o cerca:
da boiada que passa na quadra
à fila dos raios ABCz que são refletidos pela nave,
sabidamente responsáveis pelo prolongamento
da vida intelectual de gregos e troianos.

Nem comentei.
DdAB
O que comento é que pelo menos de um destes marcadores "Besteirol" e "Escritos" esteja/m mal-aplicado/s. Tomara que "Escritos" é que esteja bem aplicado.
E a imagem veio daqui.

2 comentários:

Bípede_Pensante disse...

É isso mesmo, Profe! A prova de que vc está certo é que em 2004 comprei um livro tão bom, mas tão bom, que cada parágrafo me conduz a reflexões intermináveis. O resultado é que 2013 segue a galope e ainda não consegui terminar de ler o diacho do livro. Coisa de louco...

Adorei!
Brena.

... DdAB - Duilio de Avila Berni, ... disse...

É justo, BP.
Fora os livros que a gente deve ler várias vezes. Tal é o caso, para mim, de Perry Rohdan e Carlos Roberto Cirne-Lima, hehehe. Welcome back to the Spaceship.
DdAB