07 fevereiro, 2011

Onças e Mendonças

querido diário:
hoje, no horário do Brasil, são 17h20min. e, em Lisboa, são 19h20. eu estou em Lisboa, na boa. que boa! onças e mendonças lembram-me a versão mais refinada que aprendi anos após a expressão gaúcha: entre San Juan e Mendoza, se grafo certo, se grafo com correção, se grafo corretamente. português do Brasil. no outro dia, falei do livro de Rorty, traduzido em 1988, já com "ideia" sem acento. um absurdo esta tentativa dos livreiros e seus apaniguados de mudarem as regras a cada 20 ou 30 dias, se tanto. Américo Pisca-Pisca e a reforma da natureza.

eu insírei-me para postar com esta quadratura em mente porque vi na Agenda Cultural Lisboa fev/2011 o nome de Jose´ Tolentino Mendonça. dos Mendonças, que fala em amor, palavra, paixão, sacrifício e finitude. cada uma, um universo.

gostei de ler que o amor implica a consciência de si e a capacidade de estabelecer uma relação com o outro. e que palavra e o silêncio são, talvez (diz ele), o grande sintoma da nossa humanidade. e que paixão é a condição necessária para a experiência da plenitude. e que sacrifício é uma palavra da gramática do amor. e que finitude é aquilo com que nos debatemos todos os dias.

é, parece interessante. parece que li tudo mas resumi pouco. parece que fui literal. parece que falta tempo. parece que me debato com a finitude todos os dias. e parece que tem gente que lida melhor com isto do que outra gente.
DdAB
http://speculativeheresy.wordpress.com/2008/11/16/on-after-finitude-a-response-to-peter-hallward/

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