12 janeiro, 2010

Vida Social em Porto Alegre ou elsewhere

querido blog:
parece que postei algo na madrugada do domingo/segunda feira que as circunstâncias impediram-me de visualizar no www. fui olhar nos "rascunhos" do próprio sistema e nada achei, exceto outros "rascunhos". havia um que, parece, eu deixara para outra hora as pesquisas. não as farei agora. talvez as tenha feito e publicado antes. precisava de pesquisa. não a farei...

eu dissera: existe um tema que falará por si mesmo para o qual prometo dedicar-lhe uma postagem inteirinha, com ilustrações do Google Images, com citação de João Cabral, Jorge Luiz Borges e Machado de Assis, ou seja, tudo o que de melhor possa conceber venha a inspirar-me para responder as três questões que seguem. com "João Cabral", "Borges" e "Machado de Assis", achei várias coisas, das quais destaco a imagem que nos antecede.

.a. se haverá melhor exemplo de tortura do que a praticada pela elite naziste ao som de Beethoven.
resposta: sim, há; nas civilizações tipo II, em que vicega o "dilema dos prisioneiros", podemos imaginar tudo. também podemos imaginar que "nada do que é humano me é estranho". E também podemos indagar-nos de ondem vem o bem, de onde vem a noção de moralidade e justiça. sempre que me indago isto penso na Profa. Hilda Jobim, que me deu aulas de matemática no longínquo ano de 1962. ela disse: "gente, não desesperem: antes de vocês já houve milhares de pessoas que estudaram teoremas." aprendemos nossa parte, penso.

.b. se haverá circunstâncias que justifiquem a ausência da polidez mesmo para o caso da prática das verdadeiras virtudes.
resposta: no caso da prática das verdadeiras virtudes, parece óbvio que a polidez é a regra fundamental. não se pode ser virtuoso comportando-se como um bruto, pois a brutalidade, a ira, a cobiça, inveja, etc. não são propriamente virtudes, algumas até sendo declaradas como pecados capitais. de outra parte, nas civilizações tipo II, ouvem-se exclamações, como a do Prof. Rubim, da mema série, do mesmo ano, que fumava charutos e tinha um automóvel importado: "escreveu, não leu, então não ganha elogio. mas se leu com boa entonação, ainda que não metido a ator, ganha 10." ele era 10.

.c. se o amor pode desprender-se das formas e viver o que é, ou seria, apenas a encarnação hegeliana (kardequiana?) do espírito puro.
resposta: sobre este troço de espírito puro, devo declarar não conhecer recônditos da alma humana mais impuros do que alguns impulsos que às vezes me acodem. João, Jorge e José diriam: "disto é que se recheia minha literatura." eu acrescentaria: e a de Graciliano, para não falar de Somerset Maughan e milhares de outros sobre quê já deitei as unhas.
DdAB

Um comentário:

... DdAB - Duilio de Avila Berni, ... disse...

querido DdAB:
mal publiquei este troço, achei-o um tanto estranho. faz frio. vou prá rua.
DdAB