25 novembro, 2008

Ética nos negócios e na vida pessoal

Querido Diário:
A ilustração é inequívoca: http://www.cartoonbank.com/. Simon says: "Get serious, John: we're talking business ethics, not ethics." ["Cai na real, João. Estamos falando em ética nos negócios, não em ética"]
Graças ao Mr. Google Man, eu a baixei agora de outro site que não o da legenda acima da dupla Simon e John. Era Simon? Mas o que me direcionou ao Google-Images não foi outra razão que não os contratempos que um mundo sem ética na vida e, como tal, nos negócios, oferece aos meninos de rua e seus simpatizantes. Pelo menos é meu caso, que freqüentei algumas ruas de Campo Grande e Jaguari na condição de simpatizante de menino de rua, pois jamais cheguei a tornar-me um deles. Em Campo Grande, em particular, havia meninos que puxavam carrinhos de aluguel para quem de direito que fosse fazer "sua feira" -no dizer da Ilha da Magia- no EGL-Estabelecimento Guia Lopes, da Vila Militar do Bairro Amambaí. Como hoje sabemos, era a infância que poderia ter-se tornado adulta com maior produtividade do que a que grassa no Brasil Contemporâneo, pois quem puxa carrinho não puxa a taboada ou as proparoxítonas. Pensei em tornar-me um deles, claro, mas fui induzido a tornar-me PhD em Economia, o que muito me infelicitou, por causar inveja em duas ou três pessoas de insofismável pobreza de espírito.
Seja como for, o Shimon sabia que a diferença entre "ética" e "ética nos negócios" pode ser a diferença entre um Gini de 0.3 e outro de 0.6, ou seja, Islândia e Paraguai. Entre, mal comparando, Vila Cruzeiro e Moinhos de Vento.
À propos: vim a conhecer o cartoon acima ao examinar a p.110 do livro que citei dias atrás (no post Happiness]: LAYARD, Richard (2005) Happiness; lessons from a new science. Harmondswoorth: Penguin. Toda a questão é se temos a capacidade de construir um índice que mede a felicidade. E se a companhia de um psicólogo pode ajudar-te a ser mais feliz ou apenas ajudar-te a medir este conceito fugaz.
DdAB

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